Irmãos em aprendizado, estamos hoje aqui para tratar de um assunto muito sério na nossa Doutrina: a evangelização infanto-juvenil. Sabemos que a Terra enfrenta momentos difíceis com suas crianças e jovens. O desamor, a falta de moral e o desrespeito de uns para com os outros estão embaraçando o caminho das crianças e dos jovens até Jesus. E estes, inebriados pelo consumismo, partem em busca das coisas perecíveis, deixando de viver em família dentro dos padrões morais. Como trazer o jovem para Cristo? Devemos ou não fazê-lo? Claro que cada trabalhador do Senhor tem de colocar a isca no anzol e esperar pacientemente a hora de alimentar os peixes que nadam no mar da vida, muitos deles saciados pelos apetites da carne. Sair à rua batendo tambores, anunciando a chegada de Cristo? Dizer em alta voz que os espíritas são os trabalhadores da última hora? É evidente que não. Precisamos, sim, preparar-nos para segurar uma criança e um jovem em nossas mãos experientes. Como fazê-lo, se são em número cada vez maior e muitos não têm capacidade para tanto? O jovem moderno não quer se preocupar com a “morte”, se nem a vida lhe é importante. Tudo isso sabemos, as dificuldades são inúmeras e os obreiros muito poucos, mas mesmo assim temos de ir à luta. Não temos braços para enlaçar a Humanidade, mas possuímos sentimentos bastantes para abraçar o que mais próximo de nós se encontra. Desse modo, devemos ir às Casas Espíritas e fazer com que elas se preocupem com os jovens e com as crianças, não lhes levando o temor, mas mostrando o lado alegre da Doutrina. Daí, então, a criança e o jovem, familiarizados com os ensinos espíritas, não serão atacados pelo medo nem pelo ridículo. Mas para isso temos de fazer com que eles gostem da evangelização, e não que sejam obrigados a ir ao Centro. Como fazer, entretanto, para que se interessem pela Casa Espírita? Dando-lhes a importância que dispensamos aos adultos. Todos devem ser respeitados.
segunda-feira, 7 de julho de 2008
O ESTUDO COMO ALICERCE
— A Espiritualidade Maior, continuou o conferencista, encontrava-se apreensiva com as crianças e os jovens. Muitos espíritas não conseguem transmitir para seus filhos o amor à Doutrina. E a família sofre com isso, O que está errado? Por que não conseguimos trazer nossos filhos e netos para a Doutrina? Porque apresentamos uma Doutrina difícil de ser compreendida, matamos os dogmas mas ainda não destruimos o medo, e muitos espíritas apresentam a obsessão como se ela fosse o inferno de ontem: “quem erra é jogado aos obsessores”, e não é assim, bem o sabemos. Temos de levar à criança e ao jovem a esperança e lhes dar lições de moral cristã. Para tanto, temos de tirá-los um pouco da frente da televisão e do vídeo-game e criar em cada Casa Espírita, nos grupos de evangelização, a equipe de teatro. Para concorrermos com o mundo, temos de apresentar passagens do Evangelho vivo no teatro. A criança tem de aprender a Doutrina divertindo-se, porque, se a sentarmos a uma mesa só para desenhar e estudar, dificilmente gostará. Voltamos a dizer: lá fora um mundo violento aprisiona o jovem e a criança, sem piedade. Qualquer religião que oferecer à criança somente a teoria não conseguirá que ela fique nem na letra, quanto mais encontrar Jesus! Hoje estamos aqui para orientá-los sobre o valor da evangelização infanto-juvenil.
(DO LIVRO DO ESPIRITO LUIZ SERGIO - CASCATA DE LUZ)
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